O mês de fevereiro marca o período de sensibilização quanto ao Mal de Alzheimer. No Brasil, o número de pessoas com a doença já atinge cerca de 1,2 milhão. Apenas metade delas se trata, e, a cada ano, surgem 100 mil novos casos. A estimativa é a de que esse número dobre até 2030, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer.
Além disso, a cada duas pessoas com a doença, apenas uma sabe que a tem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que até 2050 o número de casos aumente em até 500% em toda América Latina.
Em relação à abrangência do Alzheimer pelo mundo, temos os seguintes dados: na África, 2,2% da população desenvolveram a doença; na América do Norte, 6,4%; na América do Sul, 7,1%; na Ásia, 5,5% e, na Europa, 9%. Em relação à idade, os pesquisadores encontraram que indivíduos entre 65 e 69 anos tinham uma prevalência média de 1,17%.
FATORES DE RISCO
Dentre os fatores de risco para a doença de Alzheimer, a idade avançada é o maior. Após os 65 anos, a chance de se desenvolver Alzheimer dobra a cada cinco anos, fazendo com que 40% das pessoas acima de 85 anos tenham a doença.
Alguns outros fatores são:
Sedentarismo
Tabagismo
Hipertensão arterial
Colesterol e/ou triglicerídeos elevados
Diabetes mellitus
Depressão após os 50 anos de idade.
SINTOMAS
Dificuldades na fala
Esquecer fatos que aconteceram recentemente
Dificuldade em se situar no tempo (saber em qual data ou hora estamos)
Perder-se em lugares conhecidos e até familiares
Dificuldades em tomar decisões ou ter iniciativa própria
Abatimento e tristeza sem motivo aparente
Mudanças repentinas de humor
Ficar com raiva ou agressivo por razões aparentemente simples
Depressão e perda de interesse por atividades que gosta
DIAGNÓSTICO
A avaliação neuropsicológica buscará entender a mente da pessoa. Os testes psicológicos vão medir as capacidades do idoso e verificar o funcionamento do cérebro. Juntos com a observação do comportamento relatados pela família, essas informações ajudam o médico a concluir o diagnóstico do Alzheimer. Um neurologista, através de testes, juntamente com a avalição neuropsicológica é o ideal para fazer o diagnóstico na doença.
Além disso, será possível saber em qual estágio o doente se encontra. Há, por exemplo, uma fase anterior a demência, chamada de comprometimento cognitivo leve. Nesse caso, há sim um comprometimento das habilidades, mas não a ponto de prejudicar as atividades diárias. Ela pode ou não evoluir para a fase inicial do Alzheimer.
Caso a pessoa seja já diagnosticada com Alzheimer, deve-se começar o tratamento imediatamente. Lembre-se: o quanto antes for feito o diagnóstico, mais rápido poderá iniciar o tratamento. Isso inclui não só medicamentos, mas também atividades de estimulação.
PREVENÇÃO
Mantenha a cabeça em funcionamento
Durma bem
Pratique exercícios
Tenha uma alimentação balanceada
Conforme dito acima, uma avaliação neuropsicológica juntamente com uma neurológica, pode diagnosticar a doença.
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Fonte: http://www.innovarepesquisa.com.br/blog/os-numeros-alzheimer-brasil-e-mundo/ ;http://alzheimer360.com/sintomas-iniciais-alzheimer/ ;https://medicoresponde.com.br/quais-os-fatores-de-risco-para-a-doenc